A Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta terça-feira (7) para desarticular uma quadrilha que confeccionava e distribuía dinheiro falso -notas de R$ 10, R$ 20 e R$ 50. A "Operação Casão", como é conhecida a Penitenciária Central do Estado (PCE), na região metropolitana, ocorreu em Curitiba e em mais duas cidades do interior de São Paulo.

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A ação da PF foi batizada como Casão, uma vez que as investigações começaram após a informação de que presos da Penitenciária Central do Estado e da Colônia Penal Agrícola estariam envolvidos em distribuição de dinheiro falso.

Na capital paranaense, foram presas quatro pessoas na manhã desta terça-feira. Luiz Messias Xavier, conhecido como "China", Edson Ricardo da Silva, Eli Camilo Gomes e Cícero dos Santos. Na cidade de Campinas, onde foi descoberta a fábrica de falsificação de dinheiro, a PF prendeu Valdeir Aparecido da Costa, que é acusado de ser o dono da fábrica. Em Juquitiba, também em São Paulo, foi presa Deuci Souza Freitas - mulher de Cícero dos Santos.

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De acordo com a investigação da PF, iniciada há quatro meses, cada uma das seis pessoas detidas tinham funções específicas. Valdeir Costa fabricava as notas falsas, Cícero dos Santos e Deuci eram os intermediários e o "China", Edson Silva e Eli Gomes os que distribuíam as notas falsas em Curitiba e região metropolitana.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e outros seis de prisão. Em Curitiba foram cumpridos oito mandados - quatro de prisão e quatro de busca e apreensão. Os outros mandados, expedidos pela 3.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, foram cumpridos em Juquitiba e Campinas.

A PF apreendeu, somente na capital paranaense, dois revólveres calibre 38 com numeração raspada, munição farta documentação, cédulas falsas de R$ 20 e R$ 50 e cédulas de dinheiro verdadeiro. Nas cidades paulistas, os agentes apreenderam cerca de 200 cédulas já prontas de R$ 10, oitenta semiprontas de R$ 10, 50 folhas de impressão contendo cada folha duas cédulas de R$ 10, 40 folhas inacabadas de impressão de cédulas de R$ 10, nove impressoras, dois computadores e farto material utilizado para falsificação de cédulas.