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A Polícia Federal (PF) de Paranaguá prendeu, na manhã desta quinta-feira (5), sete pessoas acusadas de integrar uma quadrilha de traficantes de drogas da região do litoral do Paraná. Todas as prisões foram resultado do cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidas pela Justiça Federal, a partir de investigações da própria PF, iniciadas em outubro de 2008. Seis homens foram detidos em Paranaguá, enquanto o sétimo, que seria o fornecedor das drogas, foi preso na cidade de Tupi Paulista, em São Paulo.

Ao todo, 34 policiais participaram da operação, batizada de ‘Dinheiro Vivo’, em ações simultâneas nas casas dos suspeitos. Segundo Jorge Luiz Fayad Nazário, delegado da PF de Paranaguá, dois dos presos foram detidos em flagrante, já que, com eles, foram encontradas armas e pequena quantidade droga. "Na casa de Alan Muriel de Oliveira Santos havia uma pistola calibre 765 e 50 gramas de cocaína, enquanto com Anderson Cardoso encontramos uma pistola 380", conta.

Santos responderá por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas; enquanto Cardoso, além de ser incriminado por porte ilegal de arma de fogo, passou a ser suspeito de uma tentativa de homicídio que aconteceu na noite de sexta-feira (30), já que a pistola utilizada no crime é do mesmo modelo da encontrada com o preso. A suspeita do assassinato será investigada pela Polícia Civil.

Nazário conta que as investigações sobre o bando começaram a partir da prisão, em flagrante, de Giovani de Oliveira Lopes, em outubro de 2008. "Descobrimos que ele era o cabeça de uma quadrilha que vendia drogas em toda a região do litoral", diz o delegado. "A partir daí, nosso serviço de inteligência passou a investigar pessoas ligadas a ele e, através de pistas e denúncias trazidas pela própria comunidade local, solicitamos os mandados de prisão preventiva à Justiça", conta.

O delegado não soube dizer desde quando a quadrilha atuava ou quanto dinheiro chegava a movimentar, mas acredita que o grupo era um dos maiores da região. "O Lopes tinha dois carros no nome dele, uma chácara na cidade de Alexandra, e pagava todos os subordinados em dinheiro", afirma Nazário, explicando o nome dado à operação.

A PF não divulgou os nomes dos homens presos em caráter preventivo. Todos serão encaminhados à Superintendência Regional de PF, em Curitiba.

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