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Atualizado às 20h39

A Polícia Federal prendeu duas pessoas e apreendeu um adolescente acusados de cometer crimes digitais na manhã desta quinta-feira (1) em Curitiba. Na ação, chamada de Operação Ponto.com, foram cumpridos mandados de busca a apreensão nas residências dos envolvidos.

De acordo com a assessoria da Superintendência da PF no Paraná, os dois presos são responsáveis pela criação de programas de internet que possibilitava o roubo de informações. Os dois estão presos na sede da PF. O jovem será encaminhado à Delegacia do Adolescente.

AcusaçãoOs três estão sendo acusados pela elaboração de programas espiões, utilizados para roubar informações, principalmente as bancárias, de usuários de internet. De acordo com as investigações, o grupo mandava e-mails para as vítimas simulando páginas de bancos. De posse dos dados, os criminosos faziam movimentações bancárias nas contas.

A quadrilha, cuja ação se baseava em Porto Alegre, era comandada por um empresário gaúcho, que foi preso em um hotel em Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre.

Após a quebra dos sigilos bancários, a polícia divulgou que o grupo teria dado um prejuízo de cerca de R$ 1 milhão por mês. A quadrilha já vinha atuando há pelo menos um ano.

Os envolvidos, conforme sua participação, serão indiciados pela prática dos crimes de furto qualificado, formação de quadrilha e de interceptação de informática não autorizada. As penas, somadas, variam de cinco a quinze anos de reclusão.

Operação Ponto.com

A ação contou com a participação de mais de 280 policiais da Polícia Federal. Já foram presos 30 pessoas no Rio Grande do Sul, quatro em Santa Catarina, um em São Paulo e um em Salvador, além dos três paranaenses.

O objetivo da operação era desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes pela internet, dando cumprimento a 45 (quarenta e cinco) mandados de prisão, 1 (um) mandado de busca e apreensão de menor e 63 (sessenta e três) mandados de busca expedidos pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e Justiça Estadual do Paraná. Além desses três estados, foram realizadas prisões e buscas também em São Paulo e em Salvador.

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