A Polícia Federal deflagrou a operação Desiderato na terça-feira (2) para desarticular uma organização criminosa formada por profissionais de saúde, em Minas Gerais. Segundo a PF, o grupo viabilizava procedimentos cardiológicos sem necessidade e simulava o uso de próteses em cirurgias, com o intuito de desviar verbas do SUS. Três médicos foram presos. Medidas judiciais foram cumpridas também em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. As próteses que não eram utilizadas eram desviadas para as clínicas particulares dos integrantes do grupo. Segundo a PF, os médicos, além de receberem pelo SUS, cobravam pelos procedimentos realizados pelo Sistema. A empresa que produzia as próteses pagava propinas entre à organização criminosa, que chegava a receber R$ 110 mil mensais. O dinheiro era lavado em empresas de fachada.
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