A Polícia Federal cumpre 10 mandados de prisão e cerca de 70 mandados de busca e apreensão em seis Estados brasileiros, com o objetivo de desmantelar uma quadrilha composta por 20 pessoas, especializadas nos crimes de moeda falsa e equipamentos e utensílios usados para falsificação de moeda.
Cerca de 250 policiais participam da Operação Galo Capote no Estado de São Paulo, além de mais uma centena em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas e Rio Grande do Norte.
As investigações foram realizadas pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, iniciadas nove meses atrás e, segundo a PF, estima-se que a quadrilha seja responsável pela produção de mais de 15 mil cédulas falsas mensalmente, totalizando um valor superior a R$ 250 mil.
De acordo com a PF, a base da quadrilha está localizada na cidade de São Paulo. A organização de criminosos adquire matérias-primas, produz as cédulas falsas, as repassa em grandes lotes a distribuidores que, por sua vez, entregam quantidades menores a pequenos distribuidores, responsáveis por introduzir no meio circulante as notas contrafeitas.
A operação policial foi denominada de Galo Capote porque "Galo" é um dos nomes utilizados pela organização criminosa para se referir à cédula preferida para falsificação, a de R$ 50,00, uma analogia feita ao número 50 que no jogo do bicho, correspondente a este animal.
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