São Paulo O presidente nacional do PFL, o senador Jorge Bornhausen (SC), afirmou ontem que a candidata ao governo do Maranhão, Roseana Sarney, pode ser expulsa do partido pelo apoio dado à candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno. Bornhausen disse que a Executiva do partido vai se reunir no próximo dia 17 para "examinar a questão à luz da lei e do estatuto".
"Evidentemente que, no mínimo, vai se iniciar um processo de punição, ou seja, de expulsão", disse o senador, após participar de uma reunião com o candidato a presidente Geraldo Alckmin e o presidente do PPS, Roberto Freire.
Questionado se o PFL abriria mão da candidata mesmo com a possibilidade real de ser eleita no estado, Bornhausen respondeu que este é problema de coerência e de credibilidade. "Nós temos um compromisso com o Brasil e com a candidatura Geraldo Alckmin. Aqueles que querem divergir do PFL, é melhor saírem primeiro", afirmou.
O presidente do PFL também fez uma avaliação do primeiro debate entre Lula e Alckmin. Na opinião de Bornhausen, o candidato Alckmin saiu vitorioso do debate porque cobrou do presidente Lula questões sobre ética.
Segundo ele, Alckmin usou uma estratégia mais agressiva porque foi a primeira vez que Lula não "fugiu do debate".
"O candidato Geraldo Alckmin cobrou a ética na política e cobrou o dinheiro (para compra do dossiê), cuja explicação o presidente Lula, candidato à reeleição, deve a toda a sociedade. Na verdade, o Lula se omitiu, mentiu e perdeu (o debate)", avaliou ele.
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