Brasília – Como parte do que chamou de "refundação" do Partido da Frente Liberal (PFL)), o seu presidente, Jorge Bornhausen, anunciou três pontos que nortearão o futuro da legenda: a mudança do nome para Partido Democrático (PD); o investimento em políticos jovens nos cem maiores municípios brasileiros; e a triagem excluindo filiados interessados em aderir ao governo petista ou que não se ajustarem à intenção do partido de se renovar. "Ninguém vai poder ficar parado. Quem ficar parado vai ser ultrapassado", afirmou Bornhausen.

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Segundo ele, as mudanças serão confirmadas na Convenção Nacional do partido, marcada para o dia 28 de março. Bornhausen citou o Partido Trabalhista da Grã-Bretanha, o PSC de Portugal e o PP da Espanha como exemplos de mudanças que conseguiram renovar e oxigenar legendas e, com isso, alcançar o poder.

Para Bornhausen, o objetivo do novo partido é acabar com a injustiça social, o Estado máximo e a repetição de "mentiras demagógicas" que não ajudam o país: "Será a luta da democracia contra o populismo. Vamos ter de ser mais dinâmicos, mais firmes nessa virada. Não vamos permitir que a mentira conveniente se torne uma realidade. Vamos preferir dizer as verdades necessárias para vencer as mentiras inconvenientes."

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Bornhausen anunciou também sua decisão de deixar a presidência do partido e assumir, com outros políticos do PFL, um conselho de orientação para a nova legenda.