A segurança dos vôos na região de Londrina, no Norte do Paraná, não está ameaçada pelos problemas com o controle de tráfego aéreo que geraram muita confusão em vários aeroportos do País nos últimos meses. A garantia é do piloto e membro da diretoria do Aeroclube de Londrina, Jonas Liashe. "O controle aqui é bem feito e adequado", assegurou.
A queda de dois monomotores em Londrina em um intervalo de apenas uma semana, afirmou Liashe, seria coincidência. "Como usuário, não vejo problemas na estrutura de controle de Londrina". Piloto há 14 anos, ele disse nunca ter tido nenhum tipo de problema com os controladores. "O movimento em Londrina é pequeno se comparado com outros aeroportos".
Em 2006, o Aeroporto de Londrina contabilizou 10.763 pousos e decolagens, o que dá uma média de 896 movimentos mensais. Em 2005, foram 10.898 pousos e decolagens.
O número de passageiros também diminuiu de um ano para outro. Em 2005, 523.980 passageiros circularam pelo Aeroporto de Londrina contra 518.346 no ano passado. Segundo o superintendente da Infraero, Carlos Haroldo Novak, o aeroporto local tem capacidade para 800 mil passageiros. "Estamos longe de atingir o limite", afirmou.
A maior parte das pequenas aeronaves que sobrevoa Londrina pertence ao aeroclube. A escola de aviação conta com 13 monomotores próprios e há outros 18 aviões de pequeno porte que pagam para utilizar os hangares do local.
Londrina é referência na formação de pilotos e o aeroclube é o segundo maior do País, atrás apenas da unidade de Porto Alegre (RS). "Os londrinenses que ouvirem teco-tecos voando à noite não precisam se preocupar. Nossos alunos têm aulas no período noturno, mas é tudo feito com muita segurança", disse Jonas Liashe.
