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O mau tempo impediu a decolagem por três dias | Marcos Camargo/Assessoria de Imprensa/Prefeitura de Juranda
O mau tempo impediu a decolagem por três dias| Foto: Marcos Camargo/Assessoria de Imprensa/Prefeitura de Juranda

O pouso emergencial de seis aeronaves pertencen­­tes ao 1.º Esquadrão de Heli­­cópteros de Instrução da Marinha, sediado em São Pedro d’Aldeia, no norte fluminense, transformou o cotidiano de Juranda, um pequeno município de 7 mil habitantes localizado no Oeste do Paraná. Os militares foram obrigados a pousar na área devido a uma forte chuva que caía sobre a região, impossibilitando a continuidade do voo até Foz do Iguaçu.

O mau tempo também im­­pediu a decolagem dos seis helicópteros Bell Jet Ranger III durante três dias. Somente na manhã de sexta-feira, os militares puderam deixar a cidade. O deslocamento fazia parte do curso de instrução de pilotos da Marinha.

O pouso em terreno ao lado da Escola Municipal Pau­­lo Roberto inicialmente causou temor na população. "A primeira coisa que pensei é que eles estavam à procura de bandidos", contou a vice-diretora da escola, Iramis de Fátima Martins.

Depois do susto...

Após as explicações, os militares foram acolhidos no colégio, onde se alimentaram até o dia da partida. Durante o período em que permaneceram no município, os marinheiros se tornaram o centro das atenções na região. Foram recebidos na prefeitura, entrevistados na rádio local e deram centenas de autógrafos. O contato com os militares também despertou a vocação em vários alunos do município. "Eu quero ser piloto igual a eles", disse Diego Hartmann, de 9 anos.

Segundo o capitão-tenente João Ricardo Noritomi, oficial de segurança de voo do esquadrão, apesar das circunstâncias emergenciais, o fato contribuiu para a divulgação do serviços prestados pela Marinha. "Tinha crianças chorando na nossa partida e pedindo que ficássemos por lá", afirmou.

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