Dois pingüins vivos e uma tartaruga marinha morta foram encontrados nas praias do litoral paranaense durante o feriado de 7 de Setembro. Os pingüins foram recolhidos por soldados do Corpo de Bombeiros e da Polícia Ambiental e encaminhados para o Centro de Estudo do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Pontal do Paraná. Eles ficarão sob observação. Já a tartaruga marinha foi devolvida ao mar por um banhista, já que nenhum órgão se dispôs a recolher o animal.
O primeiro pingüim apareceu na praia do balneário Gaivotas, em Matinhos, na tarde de sexta-feira, e foi recolhido após vários telefonemas de pessoas que estavam na praia. O animal foi levado até a sede do pelotão do Corpo de Bombeiros.
A tartaruga, de 1,20 metro de comprimento, foi encontrada na tarde de sábado, no balneário Praia Grande, também em Matinhos. Banhistas ligaram para os bombeiros, mas foram informados que a remoção deveria ser realizada pela prefeitura. Apesar de várias tentativas, o telefone da garagem da prefeitura (apontado como o setor responsável pelo recolhimento) não foi atendido. Também foi tentado contato com o CEM e com a Polícia Ambiental. No CEM, a informação foi que a técnica responsável não estava. Já o policial informou que não havia viatura disponível. A tartaruga ficou na areia até as 23h15, quando um banhista cortou o animal com uma faca de pesca e empurrou o corpo para o mar.
Na tarde de domingo, na areia do balneário Jamail-Mar, também em Matinhos, foi encontrado o segundo pingüim. Os veranistas também acionaram os bombeiros, mas foram informados que não havia viatura disponível. No início da noite, policiais da Força Verde recolheram o animal e ontem pela manhã o encaminharam para o CEM.
A reportagem tentou contato ontem com o CEM, mas não houve retorno. Por e-mail, a assessoria de imprensa da UFPR enviou um documento sobre o Proamar (Projeto de Reabilitação de Aves Mamíferos e Répteis Marinhos). No documento é assinalado que "o atendimento dos animais debilitados é realizado pela equipe deste projeto que é formada exclusivamente por voluntários. O tratamento, a alimentação e a soltura acontecem graças a contribuições de dezenas de anônimos e ao esforço de simpatizantes, além do apoio da direção do Centro de Estudos do Mar, que oferece a estrutura básica necessária para os atendimentos."
O pesquisador Eduardo Tadashi, do projeto Tartaruga Marinha (Tamar), disse que todas as tartarugas-marinhas, vivas ou mortas, devem ser recolhidas. "Órgãos científicos ou ONGs devem providenciar o resgate destes animais", disse. Com base nas fotos enviadas, o pesquisador disse que a tartaruga é da espécie Caretta Caretta, conhecida como tartaruga-cabeçuda, que está em extinção. Os pingüins são da espécie Spheniscus magellanicus, conhecidos como Pingüins de Magalhães. Segundo pesquisadores, eles aparecem na costa brasileira quando migram para fugir do frio.
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