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Saúde

Piolhos interditam ala do Cajuru

A ala de internamentos do pronto-socorro do Hospital Cajuru ficou interditada ontem à tarde por conta de uma infestação de piolhos de pombos. Por volta das 11 horas, pacientes começaram a reclamar de coceira após darem entrada no pronto-socorro do hospital. Ao verificar as cortinas da ala de internamentos, funcionários do hospital descobriram os piolhos, transportados pelos pombos que habitam as redondezas do Cajuru.

Assim que a infestação foi constatada, a direção do pronto-socorro solicitou a dedetização da ala. Cerca de 18 pacientes que estavam internados foram removidos para outras áreas do hospital. "Tivemos que esperar a aplicação e o fim da eficácia do veneno para recolocar os pacientes na ala de internamento", informa o médico Vinícius Filipak, diretor do setor de Emergência do hospital. A ala voltou a funcionar normalmente por volta das 19 horas.

Por conta da infestação, a direção do pronto-socorro solicitou às ambulâncias do Siate e Samu para que não encaminhassem ao Cajuru pacientes que precisavam ficar em observação. "Não tínhamos como colocar mais gente nas alas para onde transferimos esses pacientes que já estavam aqui", argumenta Filipak.

Já os pacientes em estado mais grave – como vítimas de tiros, por exemplo – não deixaram de ser atendidos. "Como o centro cirúrgico não foi atingido, seguimos atendendo esses casos normalmente", afirma o médico.

Filipak explica que o piolho de pombo, assim como o piolho que se fixa no couro cabeludo das pessoas, provoca coceiras e prurido. "Ele propriamente não causa doenças, mas gera muito desconforto, além de transportar micróbios", explica o diretor do pronto-socorro do Cajuru. "Os pombos causam os mesmos tipos de infestações que os ratos. Só que para exterminar pombos é preciso licença ambiental", diz.

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