| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

As piscinas de plástico, bastante utilizadas durante o verão e as férias escolares, também precisam de limpeza e tratamento para evitar que se tornem foco do mosquito da dengue. Assim como os tanques feitos de alvenaria, fibra de vidro ou vinil, é necessária a aplicação de cloro concentrado, escovação das paredes ou outras técnicas mais avançadas.

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VÍDEO: veja alguns cuidados que se deve ter com a limpeza das piscinas

Confira a cobertura completa sobre o Aedes aegypti e as doenças ocasionadas pelo mosquito

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O acúmulo de sujeira nas paredes facilita a fixação dos ovos do Aedes aegypti, explica a bióloga Elydia Paulina Campanholo Busetti, técnica do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria da Saúde de Curitiba. Segundo ela, mesmo piscinas cobertas podem virar foco da dengue.

Vai viajar?

Quem tem piscina em casa e for viajar durante o carnaval precisa tomar providências. A recomendação do Ministério da Saúde é manter os tanques cobertos, assim como fontes. É preciso tomar cuidado para que a capa não fique bem esticada, para evitar acúmulo de água.

O uso do cloro requer alguns cuidados, orienta Elydia, pois pode provocar irritação ou até queimadura na pele e nos olhos. O gerente da Igarapé Piscinas, Rinaldo Hayashi, diz que as lojas do ramo fazem a orientação necessária para os clientes residenciais.

Segundo Hayashi, a única alternativa para as piscinas de plástico que não são tratadas é fazer a troca de água diariamente. “Mas nem orientamos a fazer isso, pois não estamos em época de desperdiçar água”, afirma. Segundo ele, o custo de um kit de limpeza é menor do que o custo com a troca de água.

Vai alugar?

Quem alugar uma casa de praia com piscina precisa receber todas as orientações sobre limpeza do proprietário ou da imobiliária responsável. “É preciso que façam o tratamento para ele ou que mostrem como fazer”, orienta Rinaldo Hayashi, da Igarapé Piscinas.

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Outra opção é adquirir equipamentos como o gerador de cloro a base de sal, comercializados por vários fabricantes. O sal é jogado dentro da piscina, a água sai da piscina e passa por um tubo, o qual por meio de uma reação de eletrólise quebra a molécula do sal e a transforma em a água clorada. “A água é tratada 24 horas, sem parar. Esse equipamento é usado em grandes clubes e academias e recentemente se tornou viável para uso residencial. A partir do segundo ano de uso, se paga”, afirma Hayashi.

O empresário Salvador Augusto Mangini, 67 anos, que há um ano construiu uma piscina no quintal de casa, aprova o uso do gerador de cloro. “Eu imaginava que teria que limpar todo o dia, jogar cloro, mas me orientaram que o aparelho faria tudo. Nunca trocamos água e ela está transparente como no primeiro dia. Não tem reclamação de irritação nos olhos nem de estragar o cabelo das minhas filhas”, conta.

Piscinas coletivas

A limpeza das piscinas coletivas – em clubes, academias, escolas e clínicas – deve seguir os parâmetros da Resolução nº 40/2012 da Secretaria Municipal de Saúde. A norma exige, por exemplo, um responsável técnico e a medição a cada duas horas do nível de cloro e pH da água. Segundo Elydia, as piscinas de residências e condomínios não são obrigadas a seguir a norma, mas o poder público tem prerrogativas para fiscalizar todas os tanques por questão de saúde pública.

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