O governo vai atrasar em uma semana o início do trabalho dos profissionais formados no exterior selecionados pelo programa Mais Médicos. Originalmente, os médicos começariam a atuar na próxima segunda-feira (16).
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (11) que os profissionais passarão a próxima semana em atividades de familiarização com as realidades locais, já no Estado onde vão atuar, e começarão a trabalhar de fato na semana seguinte.
O atraso dará um tempo extra ao governo para conseguir regularizar a documentação dos médicos formados no exterior. O ministério diz, no entanto, que este não é o objetivo da semana de atividades.
A proposta é que, na semana de acolhimento nos Estados, os médicos encontrem os gestores locais da saúde e, tenham informações sobre a política de atenção básica e as estratégias e os planos locais. Também estão previstas visitas às instalações de saúde nas capitais dos Estados.
A introdução ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a estratégias nacionais e regionais, no entanto, já foram passadas a esses profissionais, que estiveram reunidos nas últimas três semanas em oito universidades públicas. Os objetivos dessas atividades eram repassar informações sobre a saúde brasileira e fazer uma avaliação sobre o conhecimento dos profissionais em saúde e na língua portuguesa.
Mais tempo para registro
O atraso de uma semana no início do programa vai dar ao governo um prazo maior para conseguir que os conselhos regionais de medicina emitam o registro provisório dos médicos formados no exterior -passo necessário para que o médico esteja habilitado a trabalhar no Estado.
Em alguns Estados, o ministério tem enfrentado uma série de dificuldades e reclamações, como documentação entregue aos conselhos em descumprimento da lei.
Ontem, a Justiça federal do Ceará concedeu a primeira liminar contra o Mais Médicos, dispensando o conselho regional de medicina do Estado de entregar o registro dos médicos formados no exterior que não têm a revalidação do diploma no Brasil. O governo já entrou com recurso.
O conselho do Espírito Santo avisou ao governo que não vai emitir nenhum registro até que uma ação judicial semelhante à do Ceará seja julgada no Estado.
Por outro lado, o ministério disse ter feito uma força-tarefa para protocolar os pedidos de registro dos médicos com toda a documentação prevista em lei.
Decisão do STF que flexibiliza estabilidade de servidores adianta reforma administrativa
Lula enfrenta impasses na cúpula do G20 ao tentar restaurar sua imagem externa
Declaração final do G20 aborda taxação de super-ricos, guerras e regulação de IA
Xingamento de Janja rouba holofotes da “agenda positiva” de Lula; ouça o podcast
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião