| Foto: Reprodução

A cena é comum. O sujeito marca um protesto pelo Facebook. O tema até é pertinente, mas os amigos que recebem o convite para participar da passeata não se importam muito. Mal sabe o sujeito que o vizinho do andar de baixo está empenhado na mesma causa. Mas os dois manifestantes não são amigos no Facebook. É para resolver esses problemas - e mais um pouco - que a rede Nossas Cidades quer trazer a plataforma digital Muda Curitiba para a capital. "A ideia é 'fornecer ferramentas de mobilização' em um espaço virtual", explica o diretor de cinema Fernando Moreira, um dos responsáveis por implantar a iniciativa. O projeto está em fase de captação de recursos. O objetivo é financiar um treinamento para Moreira e seus colegas, o advogado Alaor Valente e a arquiteta e urbanista Débora Rocha; os três vão ser "incubados" por um ano pelos fundadores cariocas da proposta. São aceitas doações a partir de R$ 30. O crowdfunding pode ser acessado em www.catarse.me/pt/minhacuritiba.

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Como funciona

Ao fazer o cadastro no Minha Curitiba, o usuário pode criar "campanhas", que é como um evento de Facebook. Nesse espaço é possível descrever, publicar textos e notícias sobre a mobilização. Além disso, o site cria uma espécie de "página" da sua campanha, que pode ser divulgada em outras redes sociais ou por email. Outras pessoas que têm cadastro no site subscrevem o evento, para ajudar a fazer pressão. Para conhecer as causas já cadastradas – a plataforma já funciona no Rio de Janeiro e em São Paulo – acesse www.nossascidades.org.

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Praça de Israel

O bairro Tingui, em Curitiba, pode ganhar sua "Praça de Israel". A iniciativa é antiga. Já no projeto original da área – na esquina das ruas Eleonora Roosevelt e Guido Scotti –, em 1991, o arquiteto Djalma Inacio da Silva incluiu símbolos da cultura israelense, com ênfase ao Muro das Lamentações. Liderados por Marcelo Nimitz, moradores da região reuniram cerca de 80 assinaturas pedindo a mudança do nome do logradouro, em 2012. No último dia 9 de fevereiro, o pedido foi protocolado na Câmara Municipal de Curitiba como projeto de lei, pelo vereador Jorge Bernardi. Por ora, o projeto está em avaliação por parte do Executivo. A intenção é que a mudança, além de homenagear a população judaica, permita uma ocupação cultural do espaço, trazendo mais segurança para os moradores.

Curitibano Abramovic

Nome carimbado entre os apreciadores da arte, Marina Abramovic ganhou fama de celebridade nos últimos anos, após aparecer em um clipe do rapper Jay Z e em um vídeo de meditação da cantora Lady Gaga. Agora, a sérvia traz ao Brasil uma retrospectiva de sua obra, que fica em cartaz no Sesc Pompeia, em São Paulo, de 11 de março a 10 de maio. O curitibano Fernando Ribeiro está entre os brasileiros convidados para uma participação especial na mostra. Ele vai "morar" na exposição, e passará o dia todo datilografando. O Datilógrafo foi inaugurado no Sesc da Esquina, em Curitiba, em 2009. Nela, Ribeiro passa oito horas por dia em uma máquina de escrever, sem comunicar-se com ninguém. Mais informações sobre o artista em www.fernandoribeiro.art.br.

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Não jogue objetos no esgoto

Todos os dias objetos indesejáveis vão parar nas tubulações de esgoto. Papéis, panos, restos de comida, óleo de cozinha, cigarro, plásticos, cabelo, fraldas, absorventes, preservativos e até água da chuva. Nada disso deveria ser descartado pela rede de esgotamento. Por isso a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) faz o alerta: jogar esses itens no ralo pode provocar entupimento da rede, e até o retorno do esgoto para dentro dos imóveis. Além disso podem ocorrer vazamentos nas ruas e poços de inspeção, o que causa um prejuízo financeiro e ambiental. Por outro lado, devem ir para o esgoto: água de banho, descarga, ralos de escoamento, água de máquinas de lavar e a água utilizada por qualquer equipamento gerador de esgoto doméstico.

Colaborou: Naiady Piva, especial para a Gazeta do Povo.Dê sua opinião

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