Para atenuar os efeitos da chuva que atingiu o Rio de Janeiro desde a tarde de segunda-feira (5), a Polícia Militar (PM) abriu vários quartéis da cidade para abrigar a população que não consegue retornar para casa. "Os batalhões serão a solução provisória enquanto os governos providenciem o devido acolhimento. E a população em trânsito encontrará nos batalhões um local seguro para aguardar a estiagem", disse Coronel Millan.

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Além disso, a corporação está realizando ações táticas nas ruas com equipes de motociclistas do Batalhão de Choque (BPChq) que estão em pontos-chave, onde a retenção do trânsito possa se tornar risco de assalto para os motoristas. As aeronaves e embarcações do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM) estão à disposição da Defesa Civil para apoio em suas ações de resgate, bem como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

As fortes chuvas, de acordo com o Corpo de Bombeiros, causam a morte de 54 pessoas - a maioria em deslizamentos de terra ou desabamentos. A chuva também levou o trânsito da cidade ao caos, provocou apagões e prejudicou as operações nos terminais aéreos.

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No Aeroporto Santos Dumont, no centro da capital fluminense, a situação dos voos se normaliza aos poucos. Por causa da chuva, a pista ficou fechada para pousos e decolagens até as 9h10, quando passou a operar apenas por instrumentos - quando o piloto necessita de equipamentos especiais para alinhar a aeronave com a pista.

Até as 13h, 40 voos foram cancelados - o que representa 55,6% do total previsto até o horário. Outras 15 operações (20,8%) tiveram atrasos. No Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), 41 aeronaves partiram ou chegaram fora do horário.