O soldado da Polícia Militar do Rio Handerson Lents Henriques da Silva, do 12º BPM (Niterói), acusado de participação no assassinato da juíza Patrícia Acioli, prestou depoimento nesta sexta-feira (30) na Divisão de Homicídios (DH), na Barra. A prisão temporária do PM foi decretada nesta quinta-feira (29) pelo juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói.
O nome dele surgiu a partir do depoimento dado pelo cabo que recebeu a delação premiada. Na delegacia, Lents disse que levou o grupo de policiais presos à rua onde a juíza morava e mostrou a casa dela, pois eles alegaram que queriam aprofundar as investigações sobre uma briga ocorrida meses antes no local, entre a juíza e seu companheiro.
As informações são do defensor público Leonardo Rosa Melo da Cunha, que representa o PM. Ele disse na tarde desta sexta que o nome desse policial surgiu no depoimento do PM preso, que também denunciou o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) como mandante do crime. Segundo o defensor, o policial procurou a Defensoria Pública nesta quinta-feira, pedindo para se apresentar à DH. Quando soube do pedido de prisão temporária contra ele, segundo o defensor, ele manteve o propósito de se entregar.
O policial, um soldado de 27 anos que, segundo o defensor, cursa o sexto período da faculdade de direito e faz curso na Academia de Oficiais da Polícia Militar, foi preso no momento em que começou seu depoimento, na manhã desta sexta. Ele entregou a arma e, da DH, onde ainda se encontra nesta tarde, deverá seguir para a Unidade Prisional da PM.
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