Os policiais militares do Espírito Santo e o governo do estado entraram em um acordo na noite desta sexta-feira (10) para acabar com a greve. A corporação deve voltar às ruas das cidades capixabas na manhã de sábado (11), a partir das 7 horas.
O governo não irá conceder aumento salarial para a categoria — um dos motivos da paralisação –, mas irá estudar um cronograma para promover policiais que têm direito à progressão na carreira por tempo de serviço prestado e também se comprometeu a formar comissão para analisar a carga horária da corporação e a apresentar propostas em 60 dias.
Pelo acordo, os policiais amotinados também não serão punidos. Mais cedo, ainda sem um acordo entre as partes, o governo capixaba havia decidido endurecer com os PMs e as esposas dos policiais líderes do motim. No total, 703 policiais militares seriam indiciados por crime de revolta, motim realizado por PMs armados.
Nos sete dias de paralisação, 121 pessoas foram assassinadas no estado, 666 veículos roubados e furtados e 300 lojas saqueadas. Os dados são parciais e ainda não foram confirmados pela Secretaria de Segurança.
Outros estados
O movimento, caracterizado por mulheres que bloqueiam a saída das unidades com manifestações, foi copiado em 27 dos 89 batalhões e comandos do Rio e no Pará. Em Minas, também já se desenha movimento semelhante. E o Palácio do Planalto, que se manifestou pela primeira vez nesta sexta, identificou outras manifestações na Paraíba e no Rio Grande do Norte.
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