A Polícia Militar (PM) instaurou sindicância para apurar todo e qualquer abuso que pode ter ocorrido durante uma manifestação a favor da liberdade de expressão na Avenida Paulista, no último sábado.

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Aproximadamente 500 pessoas se reuniram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, às 14 horas, contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que proibiu a realização da Marcha da Maconha, marcada para ocorrer no sábado. A decisão da 2.ª Câmara de Direito Criminal foi motivada por uma ação do Ministério Público Estadual (MP-SP), que enxerga no movimento o crime de indução ou instigação ao uso de drogas. O protesto interditou as faixas da via, no sentido Rua da Consolação.

Durante o ato, um grupo de cerca de 20 pessoas, contrárias à legalização da maconha, chegou ao local. Houve um princípio de tumultuo. Para dispersar os manifestantes, a PM usou bombas de gás lacrimogêneo. Os artefatos foram lançados. Por volta das 15h30, o protesto terminou.

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Um policial ficou ferido, sem gravidade, e três manifestantes foram conduzidos ao 78.º Distrito Policial (DP) e posteriormente liberados.

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