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Rio – Após uma quinta-feira conturbada e tensa no Rio devido aos ataques a ônibus e bases da polícia que resultaram em 18 mortos e 25 feridos, ontem houve uma redução no número de incidentes – foram registrados dois ataques nesta madrugada, sem vítimas – e até as 18 horas não havia informações de novos ataques. A partir da madrugada de ontem, segundo a Polícia Militar, foram deflagradas operações de contenção e ocupação, buscando armas e suspeitos em 23 comunidades cariocas. As ações transcorrem em favelas alternadas.

Por volta das 2 horas desta sexta-feira, dois motociclistas dispararam contra um posto policial na Avenida Kennedy, em Duque de Caxias e, em seguida, atiraram também contra o Centro Cultural Oscar Niemeyer, no centro. Houve perseguição e uma motocicleta foi abandonada com a chave no contato, na entrada da favela Mangueirinha.

Nos ataques de quinta-feira, ônibus foram incendiados e postos da polícia e delegacias foram alvo de disparos, espalhando pânico entre a população. No mais grave, o incêndio de um ônibus da Viação Itapemirim, sete pessoas morreram carbonizadas na Avenida Brasil, num episódio classificado pelo comandante da PM do Rio, Hudson de Aguiar, como "desumano".

Sem transporte

Com os atos de violência, as empresas de transporte público recolheram seus veículos por volta das 21 horas da noite de quinta. A volta às ruas só começou, gradativamente, na manhã de ontem. Com isso, muitos usuários do transporte coletivo no Rio e região metropolitana passaram horas nos pontos de ônibus. O transporte alternativo dos perueiros também não funcionou na madrugada.

Em vista do medo de novos incidentes, o secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, prometeu que os ataques não voltarão a ocorrer.

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