Onze pessoas apontadas pela polícia como integrantes de uma quadrilha de tráfico de drogas foram presas nesta terça-feira em Apucarana, na região Norte do Paraná. O grupo está ligado à venda e distribuição de crack na cidade e região. A Polícia Militar acredita ter desarticulado o maior esquema de distribuição de crack do município.
Doze mandados de prisão preventiva foram expedidos pela justiça do Paraná. Além dos 11 presos, Fernando da Silva, vulgo "Barriga", apontado pela PM como o principal integrante do grupo, já estava detido por tráfico de drogas. Entretanto, a polícia confirma que "Barriga" comandava as ações da quadrilha de dentro da cadeia. Uma carta apreendida pela PM e endereçada à mulher dele, Marilene de Arruda Oliveira, confirma a suspeita e revelava o local onde era escondido o crack: no jardim de casa, enterrado. Por conta do apelido de Silva, a ação da PM foi batizada como "Operação Barriga".
Além de "Barriga", foram detidos a mulher dele, Marilene de Arruda Oliveira, Orlando Gomes de Oliveira Filho, o "Dinho", e Cleyton Fernando da Costa, o "Creca", que seriam os distribuidores do crack. (veja abaixo a relação dos presos).
Principais saídas fechadas
Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos no início da manhã. Para evitar fugas, todas as principais saídas de Apucarana foram fechadas pela polícia. As investigações teriam começado no mês de março deste ano, quando duas pessoas foram detidas - entre elas o soldado do Exército Deivid Willian Brito de Souza, de 18 anos, que teria envolvimento com o esquema de distribuição de crack.
Para chegar até a quadrilha, a PM filmou a movimentação dos traficantes nos pontos de venda de crack. Pelo que a polícia apurou, "Barriga" entregava o crack que antes de chegar aos usuários, era "batizado" - ou seja, recebia substâncias que faziam aumentar a quantidade da droga comprada diretamente do acusado de tráfico. Uma das pessoas detidas pela PM, Soraya Machado, é acusada de usar o próprio filho para traficar. Segundo a polícia, ela também já chegou a esconder pedras de crack dentro da cueca de uma criança de apenas seis anos. Soraya ainda figura na lista de suspeitos de uma outra operação, desencadeada também nesta terça em Apucarana. Ela teria envolvimento com uma quadrilha especializada em furtar dinheiro de contas bancárias usando a internet.
Durante a "Operação Anti-Spam", foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa dela. A acusação é que ela fornecia à quadrilha dados da conta bancária em troca de dinheiro.
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