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Segurança

PM prende dois em ação contra roubo a malotes

Uma operação da Polícia Militar, iniciada na manhã de ontem, pretende diminuir o número de assaltos a malotes com quantia superior a R$ 5 mil nos primeiros dias do mês. Batizada de Operação Pagamento, a ação conta com a participação de 18 veículos e 64 homens da Polícia de Choque espalhados pela região metropolitana de Curitiba. Segundo a PM, o número de roubos com esse perfil varia de três a quatro por dia nos cinco primeiros dias úteis do mês. Ontem, dois homens foram presos e três armas de fogo e 15 malotes foram apreendidos.

"A simples presença da equipe policial é uma forma de prevenir qualquer tipo de tentativa de assalto", afirma o comandante da operação, tenente João Roberto Galeto Alves. "Pretendemos também fazer uma série de abordagens aos possíveis suspeitos, que são, geralmente, motos com dois ocupantes."

De acordo com o comandante, os furtos são rápidos: o carona, normalmente armado, desce próximo ao carro e ameaça a vítima. Assim que o malote é roubado, ele volta ao veículo, que foge em velocidade.

Conforme Alves, a operação foi deflagrada após a apuração de denúncias registradas pelo telefone 190. "Como as viaturas estão posicionadas em locais onde há grande concentração de bancos, a tendência é que haja maior tranqüilidade", avisa o comandante.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, Otávio Dias, qualquer ação para aumentar a segurança é bem-vinda. "Na primeira semana do mês, há um aumento na circulação de dinheiro, com o pagamento dos salários de aposentados e das próprias folhas de pagamento das empresas", afirma. "A presença da polícia nesses dias é de extrema importância para, além de transmitir a sensação de segurança, ter um controle do que acontece nas proximidades dos bancos." Ontem, arrombadores invadiram uma agência do Banco Real (ver matéria nesta página).

Vítima

Quem precisa a cada 30 dias ir ao banco nessa época e já sofreu com a ação dos assaltantes, aprova a idéia, desde que seja contínua. "Se a ação fosse acontecer só este mês, como uma espécie de campanha de conscientização, eu diria que não daria efeito nenhum. Mas, como se pretende colocar sempre as viaturas nas proximidades dos bancos, é provável que funcione", diz Shana Melissa Schwab, gerente operacional do hotel Howard Johnson.

Shana já foi assaltada com o malote da sua empresa, contendo R$ 11 mil, na Caixa Econômica da Rua Comendador Araújo. "Por mais que se tente, é muito difícil de esconder o papel do malote", afirma. "A impressão é que os assaltantes sempre sabem que você carrega um valor alto em dinheiro."

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