A Polícia Militar (PM) do Rio anunciou ontem que 70 dos 700 PMs que atuam na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona Sul, começaram a ser substituídos. A medida ocorre quase quatro meses após o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, que teria sido torturado e morto por policiais da UPP em 14 de julho. Desde então, houve um acirramento do convívio entre moradores e policiais. O coordenador das UPPs, coronel Frederico Caldas, disse que alguns policiais pediram para ser transferidos. Não foi divulgado o critério de escolha dos policiais que passarão a trabalhar na Rocinha. Apesar da UPP, a comunidade continua sendo palco de tiroteios. No domingo, houve uma troca de tiros que se estendeu por mais de dez horas.
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