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Assalto

PM troca tiros com assaltantes de banco e mulher acaba ferida

Polícia ainda realiza buscas na região do Barreirinha por dois suspeitos de abrir um caixa eletrônico de uma agência do Banco do Brasil | Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Polícia ainda realiza buscas na região do Barreirinha por dois suspeitos de abrir um caixa eletrônico de uma agência do Banco do Brasil (Foto: Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

Uma mulher ficou ferida na manhã desta sexta-feira (18) depois de ser atingida por uma bala perdida durante uma troca de tiros entre a Polícia Militar (PM) e três suspeitos de participação na gangue do maçarico, especializada em arrombar caixas eletrônicos de bancos. Os três saíam de uma agência do Banco do Brasil na Avenida Anita Garibaldi, no Barreirinha, depois de abrir um terminal automático, quando depararam com uma viatura da PM. Os bandidos começaram os disparos e durante a fuga o Gol que dirigiam colidiu com uma moto, onde estava um casal a caminho do trabalho. A mulher foi encaminhada ao Hospital Cajuru, com um tiro entre a coxa e as nádegas. Ela permanece internada em estado grave e ainda não passou por cirurgias.

Os bandidos fugiram no sentido do Terminal Barreirinha e acabaram em uma rua sem saída. Acuados, dois conseguiram fugir pulando muros das casas no local e um deles, Deivid William de Freitas Aldrigue, de 24 anos, foi preso pela polícia. Ele foi encaminhado ao Hospital Evangélico com um tiro na perna. No carro, a PM encontrou uma parte do dinheiro roubado pelos três.

A PM realizou buscas pela região para tentar encontrar os outros dois suspeitos, mas, até a tarde desta sexta-feira, ninguém foi preso. A Avenida Anita Garibaldi teve quatro quadras bloqueadas, a partir da Rua Nilo Brandão. Agentes da Setran foram chamados para orientar o trânsito, que fluía com lentidão na região. A via foi liberada às 8h56.

Investigação

O caso foi encaminhado para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). As investigações ainda estão no início, mas, segundo o delegado-titular do Cope, Luiz Alberto Cartaxo Moura, o trabalho inicialmente será para rastrear quadrilhas que ajam da mesma forma como a que estava na agência do bairro Barreirinha para, dessa forma, encontrar os suspeitos.

De acordo com o delegado, nenhum dos grupos investigados pelo Cope teria um perfil tão "violento" quanto o que se apresentou na manhã desta sexta-feira. "Isso é um fato que nos preocupa. Na maioria das vezes eles agem sem armas e com parte do grupo fazendo cobertura em veículos", explica Cartaxo. Segundo o delegado, as quadrilhas assaltam, geralmente, em grupos de três a quatro pessoas. Neste caso, os policiais ainda não sabem dizer quantas pessoas teriam participado da ação.

Ainda de acordo com o delegado, os grupos que participam dessas ações em Curitiba são, em sua maioria, de Santa Catarina - local onde se instalam indústrias de caixas eletrônicos - e em São Paulo. "Em Santa Catarina são pessoas que sabem como se montam os caixas. Então elas têm um conhecimento especializado. Já em São Paulo são grupos ligados ao crime organizado".

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