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Eleições

PMDB descarta aliança com o PT na eleição presidencial

São Paulo (Folhapress) – O PMDB descartou ontem, durante ato em apoio à pré-candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, para a Presidência da República, qualquer hipótese de coligação com o PT.

"O PMDB vai ter candidato próprio. É irreversível a candidatura própria do partido", afirmou Rigotto.

O presidente nacional da legenda, Michel Temer (SP), também foi taxativo. "Não há a menor possibilidade de o PMDB não ter candidatura própria. Eu apoio uma tese, a da candidatura própria, e vou com ela até as prévias."

Rigotto disputa a indicação do PMDB com o ex-governador e secretário licenciado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho.

"A prévia vai mobilizar o partido como há muito tempo nós não víamos uma mobilização. Ela vai alavancar a candidatura que sair desta prévia. É a mobilização da base do partido."

Nos bastidores, Lula trabalha para que a ala governista inclua na cédula de votação da prévia outra opção: a de um peemedebista ser vice numa aliança PT-PMDB.

Alianças

Segundo a Folha apurou, o próprio Lula sabe que será difícil ter o PMDB oficialmente ao seu lado, mas pretende costurar alianças estaduais entre os dois partidos, garantindo alguns palanques.

"Um partido (PMDB) com essa capilarização nacional, com essa presença nacional, não tem a mínima possibilidade de não ter sua candidatura própria, seu projeto nacional. O presidente Lula e até o PSDB podem ter essa vontade de ter o PMDB do seu lado, é natural, mas da vontade para a realidade tem uma distância muito grande", afirmou o pré- candidato Germano Rigotto.

O governador do Rio Grande do Sul disse ainda que não vê a intenção do presidente como um problema.

"Ele ter a vontade de ter o PMDB numa chapa para vice, eu não vejo como um problema, mas é uma intenção que não vai chegar a nada de concreto."

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