Um homem foi detido pela Polícia Militar (PM) e encaminhado para a Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde desta quarta-feira (20), suspeito de ter assassinado o policial James Wilson Camargo na noite passada. O crime ocorreu nas proximidades de um posto de combustíveis na BR-116, naquele município. A Polícia Civil, no entanto, informou que ainda não há confirmação que o detido tenha sido o autor do crime. O rapaz que foi levado à delegacia cumpria pena em regime aberto e estava com uma tornozeleira eletrônica, de acordo com fontes da PM.
Além de Camargo, outro policial militar, Nilson Pinheiro da Veiga, foi assassinado na noite passada. O crime ocorreu entre as ruas Alziro Zarur e Doutor Levy Buquera, no Sítio Cercado, em Curitiba. Os dois assassinatos ocorreram em um intervalo de cinco minutos. O primeiro homicídio, na capital, aconteceu às 20h18. O segundo, em Colombo, às 20h23.
Apesar da coincidência, a PM descartou no começo da tarde desta quarta-feira a possibilidade de os assassinatos terem sido cometidos pelo crime organizado. Tanto a PM, quanto a Delegacia Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), descartaram a possibilidade dos dois crimes estarem ligados. “São dois acontecimentos distintos, com motivações diferentes”, mencionou um policial envolvido com as investigações.
Já a investigação sobre o assassinato do policial Pinheiro está em estágio avançado. A polícia já sabe a possível motivação do crime. O homicídio estaria ligado a um acerto de contas. Apesar disso, detalhes das apurações estão sendo mantidas em sigilo.
De acordo com relatos repassados à PM, o crime contra o soldado Pinheiro, em Curitiba, foi cometido por suspeitos que estavam em uma moto. Eles teriam se aproximado do policial – que estava em um carro de cor prata, conversando com outro homem – quando os disparos o atingiram. Ele foi encaminhado a um posto de saúde do bairro Sítio Cercado, mas não resistiu aos ferimentos.
O segundo policial assassinado também estava dentro de um carro. Testemunhas ouvidas disseram que o agente foi abordado por um homem que usava regata vermelha e que, com uma arma em punho, fez disparos contra o policial. Após o crime, o suspeito fugiu. Camargo morreu antes de dar entrada no Hospital Cajuru, para onde foi levado.
Na noite dos crimes, vários policiais alertaram seus colegas por whatsapp e por rádio sobre os casos. Muitos deles estavam preocupados que fosse uma ação do crime organizado, um “salve” [termo usado como autorização para cometimento de crime por uma facção criminosa que domina os presídios], para matar policiais.
O soldado Nilson Pinheiro da Veiga tinha 38 anos e trabalhava há oito anos como policial. Ele estava afastado do serviço operacional para tratamento de saúde. A PM não informou qual era o tipo de tratamento.
Já o soldado James Wilson Camargo, do 22º BPM, tinha 39 anos e atuava como policial militar há 17 anos. Ele também estava afastado do serviço operacional por problemas de saúde.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião