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Punição

PMs acusados de furto são expulsos

Os dois policiais militares flagrados pela reportagem do telejornal Paraná TV furtando um aparelho de som de um carro no Largo da Ordem, em Curitiba, há cerca de três meses, foram expulsos da corporação. O afastamento dos soldados Altenes Pinheiro, 37 anos, e Adriano Fronza, 34 anos, foi oficializado no dia 1.° de novembro, por meio do Boletim Geral da PM. A decisão sobre a expulsão partiu do Conselho de Disciplina da corporação, que os julgou excluídos "pelo bem da disciplina e da moralidade da tropa". Os policiais devem responder ainda pelo crime de furto, julgado pela Justiça Militar.

De acordo com o tenente-coronel da PM Jorge Costa Filho, o flagrante registrado pela equipe da Rede Paranaense de Comunicação (RPC) pesou na decisão de expulsar os soldados. "Uma imagem vale mais do que mil palavras", diz. "Eles foram avaliados indignos de continuar usando a farda da PM. Somos formados para proteger e cumprir a lei e fatos como esse nos remetem a uma grande indignação", afirma Costa Filho.

Ele explica que o Conselho de Disciplina é um órgão interno da corporação formado para julgar casos que colocam em dúvida a honestidade, os princípios e a honra da polícia. No caso dos dois soldados, o conselho foi formado por um capitão e dois tenentes. A decisão final do órgão sobre o caso deve ser enviada à Justiça Militar para que seja juntada aos autos do processo.

Pinheiro e Fronza foram filmados no momento em que abriam a porta de um carro estacionado no Centro Histórico da capital e furtavam o aparelho de som. "É um fato lamentável, que não reflete a postura nem o comportamento da instituição", lamenta o tenente-coronel.

Pinheiro, natural de Irati, estava na PM há 17 anos e o curitibano Fronza entrou para a corporação em 1992. As imagens foram feitas por uma equipe da RPC que investigava denúncias de roubos de carros na região central da cidade. Além do flagrante dos policiais, outras quatro pessoas foram filmadas arrombando veículos e furtando som e pertences pessoais das vítimas. Três delas estão presas.

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