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Policiamento no Rio não foi afetado durante madrugada

A greve de bombeiros e policiais civis e militares não afetou o policiamento nas principais vias da cidade durante a madrugada deste sábado (11). Na orla da Zona Sul, principalmente em Copacabana, PMs estavam nas cabines

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Os policiais militares da Bahia farão na tarde deste sábado uma nova assembleia para discutir, mais uma vez, os rumos da greve que completa 12 dias. O impasse é mesmo: os grevistas querem o pagamento da gratificação GAP 4 neste ano e a revogação das punições administrativas contra os grevistas, o que o governo baiano se nega a conceder.

Na sexta-feira (10), a atitude do comandante da Polícia Militar do estado, coronel Alfredo Castro, de "decretar" o fim da greve os policiais e dar um ultimato para que eles retornem ao trabalho sob pena da ausência ser punida "com o rigor da lei", causou insatisfação e a paralisação foi mantida.

A manhã deste sábado (11) foi tranquila e com movimento das ruas voltando à normalidade na capital baiana. Tropas do Exército continuam circulando pelas ruas centrais e na orla de Salvador para complementar o efetivo dos PMs que ainda estão parados.

O arrombamento de uma tradicional loja de artigos esportivos no centro de Itabuna, de onde os ladrões levaram cerca de R$ 2 mil em mercadorias, quebrou a aparente normalidade e deixou os comerciantes da cidade ainda mais apreensivos e cautelosos em relação ao esvaziamento da greve da PM. No município, o sindicato da categoria estima uma queda de movimento no comércio de 50%, a mesma registrada na vizinha cidade de Ilhéus.

O início do ano letivo nas escolas da rede municipal de ensino das duas cidades foi remarcado para esta segunda-feira.

Segundo informações da Polícia Civil, os assaltos, arrombamentos e roubos estão dentro da normalidade nas duas cidades.

"Nós paramos, mas os serviços essenciais e o setor administrativo continuam trabalhando, por isso podemos voltar ao trabalho a qualquer momento, basta que o governo volte a dialogar, respeite e valorize as forças de segurança do estado", diz o dirigente da Associação dos Policiais, Bombeiros e seus Familiares (Aspra) em Ilhéus, Augusto Leite de Araújo Júnior.

Em Itabuna, os oficiais estão saindo para policiar as ruas, ao lado do contingente da Força Nacional de Segurança, que vai permanecer na cidade mesmo depois do encerramento da greve, até que o policiamento ostensivo da PM volte à normalidade na região.

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