Policiais militares e integrantes do grupo Black Bloc entraram em confronto por volta das 20h15 desta terça-feira, 15, no centro do Rio de Janeiro, após um protesto promovido por professores. A confusão começou na Rua México e se estendeu para a Avenida Rio Branco. O ato dos professores foi pacífico e terminou por volta de 19h45.
Veja imagens da manifestação e dos confrontos
Os mascarados seguiram da Cinelândia para a frente da Assembleia Legislativa, também no centro. Durante o trajeto, o confronto entre policiais e manifestantes começou. Ainda não há balanço de feridos ou presos.
Um ônibus da Polícia Militar (PM) foi depredado e incendiado na Rua Santa Luzia, no centro do Rio.
Um caixote de madeira que estava dentro de uma loja do McDonald's foi incendiado e, já pegando fogo, retirado do estabelecimento e lançado em uma agência do banco HSBC. O tumulto se espalha por todo o centro do Rio. Pelo menos três avenidas estão interditadas.
Marcha
Antes dos confrontos, um grupo de black blocs se infiltrou no protesto dos professores e usou gritos de ordem contra os policiais militares que acompanhavam a manifestação.
O grupo gritava "sem hipocrisia, essa PM mata todo dia" quando passava por grupos de policiais militares. Outros gritos de ordem contra a PM foram: "não estudou, tem que estudar, pra não virar Polícia Militar" e "Au au au cachorrinho do Cabral".
A manifestação dos professores começou no final da tarde na região da igreja da Candelária. Antes disso, os professores municipais fizeram uma assembleia e decidiram manter a greve iniciada em 8 de agosto.
Na semana passada, um protesto de professores acabou com confronto entre policiais e grupos de mascarados. Agências bancárias foram destruídas e ônibus foram incendiados no centro. Os mascarados chegaram a jogar bombas caseiras e fogos de artifício contra policiais. O grupo ainda atacou os prédios do Clube Militar, da Câmara Municipal e do Consulado Americano.
São Paulo
Os protestos que aconteceram nesta terça-feira em São Paulo em defesa da educação provocaram vários confrontos entre policiais e grupos de manifestantes, e destruição no mobiliário público.
O protesto coincidiu com o Dia dos Professores e participaram estudantes da Universidade de São Paulo que saíram às ruas para pedir a democratização das universidades.
Na passeata se infiltraram membros do movimento "Black Bloc", que defendem o uso da violência nos protestos e que acabaram se enfrentando com a Polícia Militar (PM).
Durante o protesto, que aconteceu na zona oeste da cidade, grupos de manifestantes atiraram pedras contra a Polícia, que respondeu com bombas de gás lacrimogêneo.
Alguns dos manifestantes mais exaltados invadiram uma loja de móveis, embora mas não foram registrados saques.
No meio da confusão, os encapuzados também quebraram os vidros de vários bancos e lojas, e destruíram orelhões e ônibus. A PM deteve cerca de 60 pessoas.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Câmara vai votar “pacote” de projetos na área da segurança pública; saiba quais são
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora