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Extermínio

PMS são suspeitos de decapitar jovens em São Paulo

A Polícia Civil concluiu o relatório das investigações referente aos homicídios de três de quatro rapazes decapitados no ano passado, atribuídos a um grupo de extermínio formado por policiais militares do 37º Batalhão de São Paulo. Foram indiciados 14 PMs - 13 deles com as patentes de soldados, subtenentes e sargentos e um oficial. Todos estão presos no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital.

Segundo a Polícia Civil, esses policiais militares integram um grupo de extermínio batizado de "Os Highlanders", muito temido na zona sul e em Itapecerica da Serra, Grande São Paulo, por decapitar as vítimas. O delegado Pedro Arnaldo Buk Forli, do Setor de Homicídios da Delegacia Seccional de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, indiciou nove policiais militares pela morte do deficiente mental Antonio Carlos da Silva Alves. Pelo duplo homicídio de Roberth Sandro Campos Gomes e Roberto Aparecido Ferreira foram indiciados mais cinco oficiais. Os autores do relatório concluíram que o grupo de extermínio agia como um esquadrão da morte.

Além de quatro decapitações, o grupo é investigado por um duplo homicídio ocorrido em 15 de janeiro de 2008. Diego dos Santos, de 18 anos, e o amigo Júnior, de 15, foram abordados, segundo testemunhas, por uma viatura da Rota. A Polícia Militar alega que, no dia do desaparecimento de Diego e Júnior, a viatura da Rota com as placas citadas na investigação não deixou o pátio da unidade. Policiais militares também alegaram que a viatura do 37º Batalhão apontada como a que teria sido usada na abordagem de Alves, o portador de deficiência mental, estava estacionada no quartel na hora dos fatos.

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