Estudantes da zona rural de Londrina, no Norte do Paraná, podem ficar sem transporte para ir à escola. As aulas na rede pública começam nesta quinta-feirta (1º). O transporte é feito pela prefeitura, por meio de empresas terceirizadas, mas ainda falta renovar o contrato com 30% das 22 empresas que prestam o serviço. O entrave estaria no preço pago pela administração municipal. Segundo o secretário municipal de Gestão Pública, Jacks Dias, os contratos com as empresas venceram e, mesmo tendo a prefeitura oferecido um preço melhor, elas estariam questionam os valores.
Dias não soube informar, na terça-feira (30), qual era esse valor, mas disse que, em 2006, a prefeitura gastou quase R$ 5,5 milhões para o transporte. O serviço consiste em levar professores aos distritos rurais e transportar alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, somando cerca de 5 mil pessoas por mês. "Se não houver negociação, faremos um contrato emergencial", disse Jacks. Questionado se asseguraria que os alunos não ficariam sem transporte, ele respondeu: "Creio que não".
O secretário não informou quais as rotas que ainda não tiveram o contrato renovado, mas observou que a situação pode ser resolvida nesta quarta-feira (31). Ele destacou que, em fevereiro, será publicado um edital para contratar o serviço e que a Secretaria de Gestão Pública está estudando o melhor modelo para reduzir custos.
Na terça, a secretária municipal de Educação, Carmem Lúcia Baccaro Sposti, afirmou não ter recebido nenhum comunicado de que poderia faltar transporte. Fora isso, ela observou que as aulas começam na quinta-feira "de forma tranqüila". A secretária disse que estão sobrando vagas no ensino municipal. A dificuldade é conseguir matrícula nas escolas mais procuradas, que já estão lotadas. "Mas estamos conseguindo resolver todos esses problemas. Até agora não apareceu nenhum caso insolúvel", ressaltou.
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