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As normas para a coleta do sangue mudaram com objetivo de fazer com que mais pessoas, adolescentes, idosos e homossexuais possam doar. As mudanças já causam polêmica.

O grupo Gay da Bahia acha que mesmo com as alterações, o preconceito continua.

As mudanças foram divulgadas pelo Ministério da Saúde. Agora quem tem de 16 a 17 anos pode doar sangue se tiver autorização dos pais. Idosos de até 67 anos também estão na lista dos novos doadores. Antes da mudança só podia doar quem tinha entre 18 e 65 anos. Mas a mudança que tem gerado polêmica é a que trata da orientação sexual do doador. O Ministério da Saúde diz que a pergunta sobre a orientação sexual foi retirada do questionário que é respondido pelo doador.

Mesmo com a mudança o Ministério da Saúde tem uma restrição. Um homem que tenha feito sexo com outro homem nos últimos doze meses continua impedido de doar.

O coordenador do grupo Gay da Bahia, Luiz Mott, acredita que, mesmo com a mudança, os homossexuais continuam sendo excluídos. "A portaria, tendo anunciado que menores de 17 anos e homossexuais poderão a partir de agora doar sangue, ela não explicou muito bem a realidade porque ela exclui da doação homossexuais que tenham mantido relação nos últimos doze meses sem levar em consideração se foi uma relação protegida com preservativo ou não. O que o grupo Gay da Bahia e o Movimento Homossexual pleiteia é que se siga como critério, que sejam excluídos apenas pessoas que mantiveram relações de risco antes de doar sangue. E não qualquer pessoa por conta de sua orientação sexual", diz.

Nas ruas, muita gente concorda com as mudanças do Ministério da Saúde.

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