A delegada Mônica Ferracioli, do Núcleo de Proteção à Criança e Adolescente Vítima de Crimes (Nucria) de Foz do Iguaçu, Oeste do Paraná, considera mais forte a hipótese de que Samuel da Silva Souza Júnior, de 3 anos, teria sido atingido por uma bala perdida.
A bala de pistola 9 mm ficou alojada por cinco dias na cabeça do menino e passou despercebida por duas médicas em serviços públicos de saúde de Foz do Iguaçu, que não pediram radiografia, até ser retirada em uma cirurgia na última terça-feira (27), depois que a família pagou um médico particular, que fez um raio X e descobriu o projétil. A família acreditava que o Samuel teria sido atingido por uma pedra de estilingue, já que crianças brincavam de atirar pedras quando ele foi atingido em frente da casa onde mora.
Ele teve alta no sábado, um dia antes do previsto, se recupera bem e deverá fazer uma consulta com o médico que fez a cirurgia terça-feira (3) para verificar a evolução do quadro.