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Polícia acredita que produtor cultural foi morto por ódio sexual ou religioso

O delegado titular da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Fábio Cardoso, disse, na manhã desta quinta-feira (9), que entre as linhas de investigação para apuar a morte do produtor cultural Adriano da Silva Pereira, de 33 anos, estão dois crimes de ódio: homofobia e intolerância religiosa, uma vez que a vítima era homossexual e adepto do candomblé.

Segundo o delegado, Adriano da Silva saiu de casa em Belford Roxo na noite de domingo (5), e seu corpo foi encontrado sem identificação na manhã de segunda-feira (6) próximo a um valão no distrito de Cabuçu, em Nova Iguaçu. Informações de amigos dão conta de que Adriano teria saído de casa sem celular e apenas com um cartão RioCard. Vários amigos e parentes foram convocados para prestar depoimento na delegacia. segundo o delegado, por se tratar de crime de ódio, familiares e amigos estão com medo de represália.

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