O depoimento previsto para a tarde de hoje (26) de Guilherme Raymo Longo, 28, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, foi adiado pela Polícia Civil de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).
O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelas investigações, não confirmou a data, mas Longo pode ser ouvido amanhã. O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, afirmou não saber sobre um novo depoimento.
O padrasto é o principal suspeito da polícia sobre o desaparecimento e morte do menino. O corpo de Joaquim foi encontrado no último dia 10 no rio Pardo, em Barretos (423 km de São Paulo), após ter sido jogado em um córrego em Ribeirão.
Longo está preso temporariamente na Delegacia Seccional de Barretos (423 km de São Paulo) desde quando o corpo da criança foi encontrado. A mãe, Natália Mingone Ponte, 29, está presa na Cadeia Pública Feminina de Franca (400 km de São Paulo).O objetivo principal da polícia é confrontar Longo sobre a declaração da mulher em seu último depoimento no dia 18. Ela afirmou que, diante de toda a circunstância apresentada pela polícia, acredita que o marido possa ter matado Joaquim.
O advogado do padrasto criticou a polícia sobre os depoimentos. "Sempre fico sabendo do delegado na última hora, quando o Guilherme está para chegar em Ribeirão", disse.
Outros depoimentos
Depois de amanhã estão previstos os depoimentos de policiais militares que atenderam a ocorrência da comunicação sobre o desaparecimento do menino, no último dia 5. A ligação para a Polícia Militar foi feita pelo próprio padrasto.Longo afirma ser inocente e defende a tese de que alguém entrou na casa da família, no Jardim Independência, e sequestrou a criança. A mãe declarou que não tem participação no crime. Em depoimento, ela afirmou que dormia quando do desaparecimento de Joaquim.
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