A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo afastou no sábado 20 investigadores e reforçou a equipe que apura o envolvimento de investigadores suspeitos de receberem propina para acobertar máquinas de caça-níqueis em São Paulo.
Três delegados, dois promotores e três equipes policiais vão trabalhar no caso. Anotações apreendidas no carro do advogado Jamil Chokr, 34, suspeito de operar o esquema de pagamentos de propina, têm ao menos 50 nomes e telefones de pessoas que figuram como policiais civis. Hoje à tarde, Chokr deve depor na Corregedoria. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o afastamento dos policiais dos cargos de chefia não tem caráter punitivo, mas sim dar mais transparência à investigação.