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Meio ambiente

Polícia Ambiental encontra macaco amarrado em cativeiro no Norte do PR

Um macaco-prego foi encontrado pela Polícia Militar Ambiental do Paraná em uma propriedade rural em Sertanópolis, no Norte do estado, nesta segunda-feira (3). O animal estava preso em uma corrente e era mantido na residência de maneira ilegal.

Conforme a polícia, a chegada ao cativeiro do macaco foi possível graças a uma denúncia anônima. A equipe realizava patrulhamento na região quando foi abordada por um homem que avisou sobre a presença do mamífero na propriedade sem autorização de órgãos competentes.

O macaco, que é adulto, foi transportado para a sede da 2ª Companhia de Polícia Militar Ambiental, em Londrina, de onde será encaminhado para um centro de tratamento animais silvestres (Cetas) para a sua readaptação e reinserção na natureza.

Segundo o auxiliar de comunicação da companhia, Paulo Gazola, o animal não aparenta ter ferimentos físicos, mas, ainda nesta terça-feira, ele passará por uma bateria de exames veterinários que poderão indicar seu real estado de saúde

"Quando o animal é mantido em cativeiro, ele pode ser tratado com comida inadequada, e acaba desenvolvendo alguns tipos de doença, como o diabetes. Por isso que agora ele vai ser avaliado, antes de ser mandado para o Cetas", explica.

Conforme Gazola, o dono da chácara, um homem de 52 anos, informou à polícia que encontrou o macaco ainda bebê na mata da região. Como o mamífero estava sem os pais, ele decidiu adotar o bicho.

"A inserção do macaco é algo bem complicado, pois é um animal que vive em grupo. Quando é reinserção de filhotes, o grupo ainda acolhe, mas quando se trata de um adulto, o grupo ataca o animal para se defender", relata Gazola.

Segundo a Polícia Ambiental, ainda não foi definido se o macaco será encaminhado para o Cetas de Mauá da Serra ou de Apucarana.

No local onde o macaco era mantido, também foi encontrado um galinheiro onde estava escondida uma espingarda calibre.28, municiada com dois cartuchos.

O dono da chácara foi preso. Ele vai responder criminalmente por perseguir espécies de fauna, que é crime contra o meio ambiente, e por porte ilegal de arma e munição.

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