Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Combate

Polícia aposta em câmeras e parque linear

Para melhorar o policiamento no Rio Paraná, policiais terão apoio de câmeras | Christian Rizzi/ Gazeta do Povo
Para melhorar o policiamento no Rio Paraná, policiais terão apoio de câmeras (Foto: Christian Rizzi/ Gazeta do Povo)

O uso de câmeras de segurança é uma das apostas das autoridades para conter a ilegalidade na fronteira. Somente em Foz do Iguaçu está prevista a instalação de 121 equipamentos, inclusive na região da barranca do Rio Paraná e em pontos de acesso à cidade.

Na área do Rio Paraná haverá câmeras com sensores termais capazes de monitorar pessoas em um raio de até dois quilômetros e embarcações a uma distância de até cinco quilômetros. O sistema também permitirá identificar placas de veículos, inclusive com alerta para os que têm registro de furto e roubo.

Os locais exatos de instalação não serão divulgados. O custo dos equipamentos e da implantação, estimado em R$ 5 milhões, está sendo bancado pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça. A medida é uma das estratégias discutidas no recém-criado Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que integra as forças de segurança dos governos fe­­deral, municipal e estadual, além das Forças Armadas. As câmeras já foram adquiridas e agora o município aguarda a instalação. Cidades lindeiras também se organizam em consórcios para conseguir recursos do Pronasci para e implantar câmeras.

O coronel da reserva Severo Augusto, ex-chefe do Estado- Maior da Polícia Militar de Minas Gerais, defende que a tecnologia é uma saída para fortalecer a segurança na fronteira. Ele aposta que o uso de câmaras de segurança na região do lago deve render bons resultados. "É preciso investir em tecnologia, inteligência e capacidade de ação de respostas", resume.

Parque linear

Outra estratégia para combater o crime na fronteira, a longo prazo, é fazer um parque linear na barranca do Rio Paraná. O secretário-executivo do GGI, coronel César Alberto Souza, diz que a ideia é retirar todos os moradores da barranca e reurbanizar o local com equipamentos esportivos e de lazer. "É preciso trazer este conceito de ocupação permanente. As pessoas estão carregando caixas de cigarro na barranca porque não existe ocupação, zoneamento", diz.

Souza considera que o Ba­­talhão de Fronteira, com 500 policiais, que será criado em Marechal Cândido Rondon, com subsedes em Guaíra e Santo Antônio do Sudoeste, completará as ações. Até o final do ano, Foz também deve receber uma base aérea do governo estadual com um helicóptero para apoiar a fiscalização. Outro aparato da polícia que deve ajudar neste trabalho é o Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant), que tem base em São Miguel do Iguaçu e atualmente funciona em caráter experimental.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.