Um inquérito policial vai investigar a responsabilidade pela morte de Mariele Bastista, de 2 anos e oito meses. A menina morreu em Ponta Grossa, na tarde de ontem, enquanto esperava uma vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Oficialmente, o pedido do leito foi feito às 9h45 de ontem, mas os médicos já haviam feito solicitações informais na noite de segunda-feira. Por volta de 15 horas, o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul (na região metropolitana de Curitiba), disponibilizou uma vaga na UTI pediátrica. Faltava então uma UTI móvel para a transferência, que não chegou ao Hospital da Criança até às 15h40, quando a morte da menina foi comunicada à mãe, Patrícia Oliveira da Silva. Mariele começou a passar mal na madrugada de segunda-feira e foi levada ao hospital com vômito, febre e dor de cabeça. Foi medicada e teve alta. Como permaneceu febril e vomitando, a mãe procurou o posto de saúde, de onde foi encaminhada novamente ao hospital.
A doença não chegou a ser diagnosticada. Não há leito de UTI pediátrica na região dos Campos Gerais. Uma ação civil pública ainda está em trâmite, exigindo a imediata transferência de bebês e crianças e implantação de novos leitos neonatais e pediátricos. Procurada pela Gazeta do Povo, a Secretaria de Estado da Saúde não retornou as ligações para comentar o caso.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião