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Maringá – Depois de ver a estatística de homicídios de 2007 ultrapassar a do ano passado em Maringá (Noroeste do Paraná), a Polícia Civil lançou ontem a Operação Medellín, que cumpriu 11 mandados de prisão temporária e 19 de busca e apreensão. Segundo a polícia, 60% dos assassinatos na cidade têm ligação com o tráfico de drogas. Em 2006 ocorreram 30 mortes e até a manhã de ontem, no início da operação, eram 41 homicídios. Mas enquanto a polícia cumpria os mandados de prisão, um rapaz de 18 anos foi encontrado morto com três tiros pelo corpo – foi o 42.° assassinato do ano na cidade. Dois adolescentes e dois adultos foram detidos suspeitos do crime, que teria relação com o tráfico. Um quilo de crack foi apreendido com os suspeitos.

A operação começou por volta das 6 horas, reunindo cerca de 70 policiais de Maringá, Londrina e Curitiba com 18 viaturas. Ao todo, foram apreendidos 39 pedras de crack, pequenas quantidades de maconha, uma balança digital de precisão, sete munições de calibre 22 e R$ 169 em dinheiro. Foram interceptados ainda 21 aparelhos de telefone celular, um veículo Gol e uma motocicleta, além de diversos aparelhos eletrônicos com indícios de que tenham sido usados em negociações de drogas.

Para o chefe da Divisão do Interior da Polícia Civil do Paraná, delegado Luiz Alberto Cartaxo, a polícia procura compensar problemas como superlotação nas cadeias, falta de efetivo policial, entre outras questões estruturais, investindo no serviço de inteligência para combater o avanço do tráfico e da criminalidade no Paraná. "Não é a quantidade que faz resultado na investigação e precisamos trabalhar com conceitos modernos", explicou.

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