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Tráfico de drogas

Polícia "caça" quadrilha de traficantes que agia no Oeste do PR

O delegado responsável pela operação,Júlio Reisdisse que a quadrilha contava com a participação de três taxistas de Marechal Cândido Rondon | Cesar Machado
O delegado responsável pela operação,Júlio Reisdisse que a quadrilha contava com a participação de três taxistas de Marechal Cândido Rondon (Foto: Cesar Machado)

Uma megaquadrilha acusada de tráfico de drogas na região Oeste do Paraná foi alvo de uma grande operação nesta quinta-feira (3). Cerca de 90 policiais civis participaram da ação, realizada simultaneamente em seis cidades – Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon, Cascavel, Toledo, Assis Chateaubriand e Quatro Pontes. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), a polícia buscava aproximadamente 40 pessoas nessas localidades, das quais 19 haviam sido presas até o fim da manhã. Outras 11 já tinham sido presas ao longo das investigações. Além dos mandados de prisão, outros 26 mandados de busca e apreensão haviam sido cumpridos. Segundo a Sesp, as investigações começaram em maio e apontavam que pelo menos dez quilos de crack eram levados de Foz do Iguaçu todas as semanas e distribuídos para a venda nas cidades da região Oeste. As investigações foram comandadas pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Cascavel, com o apoio do Ministério Público do Paraná (MP).

Para o MP, há indícios de que a quadrilha também enviava entorpecentes para outras regiões do Paraná e também para outros estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul.

De acordo com o delegado responsável pela operação, Júlio Reis, a quadrilha contava com a participação de três taxistas de Marechal Cândido Rondon. Dois deles transportavam drogas e também traficantes. O terceiro cuidava da movimentação financeira do bando e já está preso. A polícia apreendeu ainda os três veículos dos taxistas e outros três carros da quadrilha. Mototáxis e ônibus também eram utilizados para transportar drogas. Reis disse ainda que parte dos presos já tinham passagens pela polícia por outros crimes, como roubos e homicídios. Eles serão indiciados por associação ao tráfico de drogas, e a pena varia de três a dez anos de reclusão.

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