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Crime em MG

Polícia Civil diz que delegadas não deixaram inquérito do caso Eliza

As delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria dos Santos, que deixaram a condução do inquérito que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio, continuam a ajudar nas investigações, de acordo com a assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais. Nesta quarta-feira (21), a assessoria esclareceu que as duas não foram afastadas do caso como chegou a ser divulgado pela polícia.

O afastamento, segundo a assessoria, é apenas do comando do inquérito, que passou a ser presidido pelo delegado-chefe do Departamento de Investigações de Belo Horizonte, Edson Moreira.

Anteriormente, a delegada Alessandra Wilke assinava como presidente do inquérito, aberto na Delegacia de Homicídios de Contagem. Como Ana Maria Santos é titular dessa delegacia, também atuava na condução das investigações.

Na segunda-feira (19), o diretor-geral da Polícia Civil, Marco Antonio Monteiro, comunicou a mudança na presidência do inquérito depois do vazamento do vídeo que mostra o goleiro Bruno dentro do avião da corporação, em uma viagem do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. A assessoria de imprensa da polícia confirmou, em seguida, que tanto Alessandra Wilke quanto Ana Maria dos Santos haviam sido afastadas do inquérito.

Mesmo após o afastamento, o depoimento de uma suposta amante do goleiro Bruno, Fernanda Gomes de Castro, foi acompanhado pelas delegadas, na terça-feira (20), em Belo Horizonte. Participou também a advogada designada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), Cíntia Ribeiro de Freitas.

De acordo com Cíntia, as delegadas fizeram perguntas a Fernanda e assinaram o depoimento. Ainda segundo a representante da OAB, o delegado que assumiu a presidência do inquérito, Edson Moreira, começou com as perguntas e, depois de terminada essa parte, Alessandra e Ana Maria formularam outras questões.

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