A Polícia Civil do Rio investiga o assassinato da publicitária Patrícia Gomes Ávilla, de 25 anos. Patrícia saiu de casa na Penha, na zona norte, na tarde da quinta-feira, 20, para ir a uma clínica de estética. O corpo dela foi encontrado num terreno baldio, em Queimados, na Baixada Fluminense, na manhã do dia seguinte, 21. O carro de Patrícia, um Pálio cinza, foi recuperado em Angra dos Reis, na quinta-feira, depois de uma troca de tiros entre dois homens e policiais militares. Os criminosos conseguiram fugir.

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O caso é investigado pela 55.ª Delegacia de Polícia (Queimados). Na tarde desta segunda-feira, o padrasto e o namorado da publicitária prestaram depoimento. O teor não foi divulgado pela assessoria da Polícia Civil. Pela manhã, o pai de Patrícia, o encarregado de almoxarifado Eduardo Ávilla, de 58 anos, disse que não acreditava na hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). "É muito estranho falarem em latrocínio. Não levaram nada", afirmou. Todos os objetos da publicitária estavam no carro recuperado em Angra dos Reis.

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A família registrou o desaparecimento de Patrícia na noite da quinta-feira, depois que a mãe dela ligou para a clínica de estética e soube que ela não havia estado no local. Dados do GPS do carro de Patrícia indicaram que o automóvel estava em Angra, mas o corpo de Patrícia foi encontrado a 136 quilômetros, na Baixada Fluminense.

Patrícia foi morta com um tiro na nuca. Uma cápsula de pistola 380 foi encontrada no local pela perícia. O delegado Daniel Mayr espera agora o relatório da empresa que controla o GPS para saber o trajeto feito por Patrícia. Mayr também quer saber se foram feitos saques da conta bancária da publicitária ou se o cartão de crédito dela foi usado pelos criminosos.