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O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, vai investigar o grupo que se auto-denomina "Orgulho Branco" e que assinou adesivos racistas colados na região do Largo da Ordem, em Curitiba, na terça-feira passada. Os cartazes traziam a mensagem "Mistura racial? Não, obrigado!".

O Cope será auxiliado pela Polícia Militar. "Os policiais militares estão mais presentes na rua, convivem com a comunidade e podem ajudar a identificá-los também", afirmou o secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, que determinou a abertura de um inquérito policial a pedido do Instituto de Pesquisa da Afrodescendência (Ipad).

"Vamos apurar onde foi elaborado este adesivo e buscar quem fez isto, porque ele cometeu um crime", disse o secretário. O crime de racismo está previsto na Constituição Federal e na Lei 7.716/89, que proíbe a discriminação de raça, cor, etnia, religião e procedência nacional. A punição varia de um a três anos de reclusão e multa, mas quando propagada por meios de comunicação social, a pena sobe para dois a cinco anos. "Esse grupo tem de ser identificado e punido da melhor forma possível", pregou a presidente do Ipad, Marcilene Garcia de Souza.

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