Um homem de 26 anos foi preso na noite de terça-feira (14), em Goiânia, sob suspeita de cometer uma série de assassinatos de mulheres na cidade desde o início do ano.Desde janeiro, ao menos 15 vítimas, com idades entre 13 e 29 anos, foram assassinadas a tiros por um motociclista, com rosto coberto por capacete, que em geral nada roubou.

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Segundo a Polícia Civil, o suspeito é um vigilante que teria confessado o assassinato de oito das mulheres. A polícia afirma ainda que, além das vítimas, ele também admitiu que matou moradores de rua em Goiânia em 2013, em outra série de crimes com repercussão na capital goiana.

A polícia não divulgou o nome do suspeito nem as possíveis motivações para os crimes. Nenhum advogado havia se apresentado até a manhã desta quarta-feira (15) para representar o suspeito.

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O vigilante foi preso ao ser abordado na rua guiando uma moto. Em sua casa, segundo a polícia, foi encontrada uma arma, que será analisada pela perícia.

O mandado de prisão para o vigilante já havia sido expedido anteriormente e desde então ele era procurado pela polícia. De acordo com a polícia, câmeras de segurança de um supermercado flagraram o suspeito trocando a placa de sua moto.

O homem é branco e tem cerca de 1,80 m, características em parte semelhantes ao retrato falado do suposto assassino em série de mulheres.

A Polícia Civil deve divulgar detalhes da prisão mais tarde.

Comoção

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O assassinato das jovens causou indignação em todo o Estado, principalmente pela demora na apresentação dos possíveis autores dos crimes.

Reportagem da Folha de S.Paulo do mês passado apontou que, passados oito meses da morte da primeira vítima, Bárbara, de 14 anos, nenhum crime ainda havia sido esclarecido.

O tema foi alçado à campanha eleitoral. Adversários do governador Marconi Perillo (PSDB), que tenta a reeleição, exibiram depoimentos de pai das vítimas para criticar a segurança em Goiás.

A polícia apontou alguns motivos para justificar a dificuldade de elucidar os casos, como o fato de o homicida estar sempre com o rosto coberto, as poucas imagens de câmeras que flagraram os assassinatos e a quase ausência de testemunhas em alguns casos.

Diante da pressão popular, e com a 15ª morte, em agosto, a Secretaria de Estado da Segurança Pública anunciou naquele mês a criação de uma força-tarefa de delegados para acelerar as investigações.

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