• Carregando...

A Polícia Civil gaúcha deve se concentrar nesta semana em apurar como foram os últimos passos do sargento da Brigada Militar, Ariel da Silva, morto em confronto com investigadores paranaenses do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), na madrugada de 21 de dezembro, em Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre. Os policiais do grupo de elite do Paraná investigavam o sequestro de dois fazendeiros e empresários, que eram mantidos reféns no estado vizinho. Na sequência dos acontecimentos, um deles acabou morto com dois tiros nas costas, quando policiais gaúchos tentavam libertá-los. Quatro suspeitos foram presos. Os investigadores do Tigre estão presos.

O delegado da Corregedoria da Polícia Civil do RS, Paulo Rogério Grillo, responsável pelas investigações, informou que pretende ouvir testemunhas circunstanciais, que estiveram com o sargento, instantes antes de ele ter sido morto. O objetivo da polícia é descobrir o que o brigadista fazia no local quando tentou abordar os investigadores paranaenses.

As investigações revelam que o confronto entre os investigadores paranaenses e o sargento gaúcho ocorreu após a tentativa de abordagem. Ariel da Silva estava à paisana e em uma moto sem identificação da polícia. Ele teria tentado interpelar os agentes do Tigre já com arma em punho e sem se identificar como policial. "Em princípio, ele [o sargento] não pediu socorro à Brigada, não acionou ninguém. Ele estava agindo meio solitário", definiu Grillo.

Apesar da abordagem fora dos padrões policiais (sozinho, à paisana e sem comunicar a corporação), o delegado disse que não é possível afirmar que Ariel da Silva fazia "bicos" como segurança na região. "Queremos ouvir essas testemunhas até para esclarecer tudo isso", acrescentou.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]