A polícia começa a ouvir, nesta segunda-feira, os depoimentos sobre a morte do diretor da escola de samba Unidos do Viradouro, Paulo Roberto Paiva Mendonça. Paulinho Bambambã, como era conhecido, foi morto a tiros na manhã de domingo na Estrada Velha de Maricá, em Maria Paula, em Niterói, estrada que faz divisa com o município de São Gonçalo. Seu carro foi atingido por mais de 20 tiros. O corpo do diretor foi enterrado nesta segunda-feira, no cemitério Parque da Colina, em Niterói.
O delegado Clóvis Pereira, da delegacia de Rio do Ouro, não descarta a possibilidade de crime político, já que, segundo ele, Paulo Roberto era assessor do candidato a vereador de Niterói pelo PTB, Marco Lira Júnior, filho de Marco Lira, policial civil e presidente da Viradouro. Ainda de acordo com a polícia, Paulo Roberto seria sócio de Lyra na exploração de máquinas de videopôquer na cidade. A Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança também avaliou que o assassinato de Paulinho teve motivação política .
O delegado também informou que uma pistola foi encontrada embaixo do banco do carro de Paulo Roberto. Segundo Moreira, Paulinho estava usando o celular e não teve tempo de reagir. O corpo de Paulinho será cremado na terça-feira no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, onde acontece o velório, na capela 1.
Um policial do 12º BPM (Niterói) que participou do isolamento da área disse que Paulinho tinha negócios ligados à exploração de caça-níqueis na Grande Niterói.
O carro em que Paulino estava, o Cherokee placa LUY 5907, tinha 25 tiros na lataria do lado do motorista de pistolas 40mm e 9mm. Embaixo do banco do motorista, foi encontrada uma pistola Taurus PT 380 com carregador. Testemunhas disseram que os matadores estavam num Gol e numa moto.
O presidente da escola suspendeu por três dias todas as atividades na escola e no barracão em luto à morte de Paulinho, conforme noticiou o telejornal RJTV 1ª edição, da TV Globo.
Em janeiro deste ano, o presidente da Viradouro foi baleado quando deixava a quadra da escola no Barreto, também em Niterói. Na época, Lyra contou ter sido vítima de uma tentativa de assalto.
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