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A Polícia Militar de Minas Gerais recebeu 176 novos bafômetros que serão usados na fiscalização, em todo o estado. A expectativa é que os equipamentos inibam os motoristas que insistem em beber e dirigir.

Quando a lei seca entrou em vigor, há cinco meses, a reação foi imediata: motoristas deixaram de beber ou começaram um "revezamento" com amigos. No Hospital João 23, o número de vítimas de acidentes atendidas no pronto-socorro caiu 8% em julho, em comparação com junho. Mas logo as estatísticas voltaram à média de 1.440 atendimentos por mês. "Não é normal ter tanto acidente de trânsito e os índices voltaram a ser como antes, em um padrão alto e grave", diz o cirurgião Rogério Lopes.

De acordo com a lei seca, quem é flagrado dirigindo após ingerir bebidas alcoólicas é multado e tem a carteira suspensa. Em caso de acidente, se a embriaguez for comprovada, a punição pode ser mais severa.

Em Minas Gerais, a Polícia Militar tinha 20 bafômetros para fiscalizar as ruas dos mais de 800 municípios, além do trânsito nas estradas estaduais. Desde sexta-feira (21), mais de 170 bafômetros entraram em operação. Os policiais receberam treinamento para operar os equipamentos e esperam aumentar o rigor no cumprimento da lei.

Rodovias federais

Na sexta, a Polícia Rodoviária Federal divulgou balanço que revela aumento de 9% no número de acidentes, nas rodovias federais que passam por Minas, nos cinco meses de vigência da lei seca.

De 20 de junho a 20 de novembro, foram registrados 9.246 acidentes. Trezentas e setenta e seis pessoas morreram nas estradas neste período, quase 3% a mais que no mesmo período do ano passado.

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