São Paulo Um mês depois do fim dos ataques promovidos pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, a polícia matou 13 pessoas ligadas à organização no instante em que elas se preparavam para matar agentes penitenciários do Centro de Detenção Provisória (CDP) em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Outras cinco pessoas presas (entre as quais três mulheres) depois de trocar tiros com policiais disseram que a ordem para os novos ataques partiram dos líderes da facção que estão em penitenciárias desde antes dos atentados ocorridos em maio.
A intenção do grupo formado pelo menos por 22 criminosos seria matar entre 5 e 15 agentes em cada um dos quatro CDPs da região do ABC (São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema e Mauá).
O plano, elaborado há dez dias, foi descoberto com a ajuda de policiais infiltrados entre criminosos, delatores e escuta telefônica autorizada pela Justiça. Segundo a polícia, o grupo retomou os ataques para garantir prestígio em relação ao comando da organização.
Quatro homens conseguiram fugir depois de trocar tiros com a polícia. No confronto, apenas um policial, que usava coletes à prova de balas, foi atingido, mas passa bem. Cinco homens e uma mulher foram mortos numa troca de tiros dentro de um posto de gasolina.
Outros dois criminosos morreram num ponto de ônibus para onde teriam ido à espera dos agentes penitenciários. Outro criminoso foi morto numa rua próxima à cadeia.
Mais três que conseguiram escapar num carro roubado foram parados por uma viatura já na cidade de Diadema. Houve troca de tiros e os três foram mortos.
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