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Um artefato com material explosivo foi encontrado por volta das 13h30 desta quarta-feira (26), no Tribunal de Justiça, no Centro Cívico em Curitiba. O COE (Comandos e Operações Especiais da Companhia de Polícia de Choque da Polícia Militar) foi acionado e desmontou o artefato, que continha todos os elementos de uma bomba. Ninguém ficou ferido.

De acordo com o tenente Antonio Claudio Cruz, do COE, não é possível afirmar que o objeto era uma bomba, por que o artefato foi "desmantelado com um canhão que utiliza água", explicou. "A água separou o explosivo do mecanismo de acionamento. O objeto tinha fios e bateria também. Com esses materiais seria possível construir uma bomba, mas não posso afirmar que era uma bomba, porque não vi como o artefato foi montado", esclareceu o tenente Cruz.

O objeto estava dentro de uma sacola plástica, de aproximadamente 10 centímetros de comprimento. O artefato rudimentar foi encontrado na escadaria, entre o térreo do prédio anexo do Tribunal e o andar -1, e desarmado duas horas depois.

"Não fui mexer no objeto para saber se estava montado como uma bomba, seguimos normas internacionais de segurança. Isolamos a área e fizemos o desmantelamento com o canhão de água", afirmou. Segundo o tenente não houve explosão. "Houve o barulho do canhão de água, que é forte, tipo um tiro de espingarda longa", explicou.

O material explosivo era composto por massa de tiro, que é utilizado em foguetes. De acordo com o tenente Cruz, o artefato não tinha um grande poder de destruição. "Não provocaria a morte de uma pessoa. Se uma pessoa segurasse o objeto na mão, porém, e o mesmo explodisse, ela possivelmente perderia a mão", concluiu. O aparecimento do material explosivo não mudou a rotina do Tribunal de Justiça, segundo o tenente.

"O procedimento do Tribunal foi um exemplo. O que os terroristas psicológicos querem é provocar traumas nas pessoas, deixá-las em pânico e não feri-las fisicamente", definiu o tenente Cruz.

A Polícia Civil vai analisar as imagens gravadas pelo sistema de segurança do Tribunal de Justiça para chegar à pessoa que deixou o material explosivo no local. Ninguém foi preso por enquanto.

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