Quatro pessoas foram presas acusadas de integrarem uma quadrilha que planejava seqüestrar uma criança de sete anos em Curitiba. Agora a Polícia busca os líderes do grupo, que planejaram o seqüestro frustrado pelo Grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Espaciais (Tigre).

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De acordo com o delegado chefe do Tigre, Riad Farhat, em maio deste ano um casal estranho tentou buscar a menina no colégio, mas não obteve sucesso. "Eles se identificaram como tios da criança, mas os seguranças do colégio desconfiaram e não permitiram que o casal a levasse. Testemunhas nos contaram que assim que os dois perceberam a desconfiança dos seguranças, eles fugiram num carro em alta velocidade e quase atropelaram outras crianças", contou o delegado.

Em seguida o Tigre foi acionado para dar início às investigações. Há pouco mais de uma semana, os policiais prenderam os irmão Cláudio (18) e Ivan (23) de Jesus Batista, Alessandro Costa da Silva (18) e um adolescente de 17 anos na cidade de Mauá da Serra, região Norte do Paraná. Os quatro foram apontados como os responsáveis pelo futuro cativeiro da menina.

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Segundo as investigações, cada um receberia R$ 8 mil reais pelo trabalho. "Eles moram em Mauá da Serra, mas viriam para Curitiba para cuidar do cativeiro", explicou. As quatro pessoas já foram libertadas, já que o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça venceu nesta sexta-feira (23).

Agora o Tigre continua com as investigações para identificar e prender as pessoas que planejaram e executariam o seqüestro. "Estamos começando do zero. Não temos pista alguma dos criminosos. Os presos não nos deram nenhuma informação", disse Farhat. Desde a primeira tentativa de seqüestro, em maio, a polícia oferece proteção à criança.